Medicina Fetal

A Medicina Fetal pode ser exemplificada como sendo o destaque das duas últimas décadas, responsável que foi pela elevação da condição fetal ao status de paciente. Por englobar um conjunto de atitudes realizadas por diversos especialistas, com o intuito de diagnosticar, tratar e até prevenir as patologias fetais, é hoje considerada uma especialidade multidisciplinar.

Os frequentes diagnósticos de malformações extremamente graves e até incompatíveis com a vida, levaram alguns autores a publicar trabalhos demonstrando o aumento em até quatro vezes no intervalo médio entre o nascimento dos filhos destes casais quando comparado a casais com filhos normais.

Outra constatação é o aumento nas taxas de separação entre casais que tiveram um filho malformado em relação à população geral, tendo a medicina fetal importante papel no futuro reprodutivo desses casais angustiados.

Não é possível se atingir nível em medicina fetal sem antes conhecer profundamente a Obstetrícia, incluindo aí a fisiopatologia materno-fetal, condição mínima exigida para o desempenho desta especialidade.

 

 

 

Biopsia de Vilo Corial

Após pequena dose de anestésico local realizamos a coleta de vilosidades coriônicas (placenta), entre 11 e 13 semanas de gestação, através de agulha introduzida no abdomen materno até a massa placentária e guiada por ultrassonografia. Esse material coletado é encaminhado para um laboratório especializado para a realização de cultura e posterior análise das células. Como a placenta tem a mesma linhagem celular do feto ao estudarmos as células da placenta, estaremos estudando o feto.

O procedimento é rápido e o resultado leva em torno de 48 a 72 horas, dependendo de qual exame será realizado. A indicação mais comum em nosso meio é para estudo cromossômico (pesquisa de síndrome de Down e outras síndromes cromossômicas), mas também é possível realizar estudo de paternidade (DNA),pesquisa de doenças genéticas, etc. Por ser procedimento invasivo, a biópsia de vilo corial tem um risco de abortamento de 0,5% (1 em cada 200 gestantes).

Amniocentese

É a coleta de pequena quantidade de líquido amniótico (20 ml) através da introdução de agulha fina no abdomen materno até a cavidade uterina, guiada por ultrassonografia, e realizada em torno de 16 semanas de gestação.

Este líquido, o qual contém células do feto, é encaminhado para um laboratório especializado para a realização de cultura e posterior análise destas células.

O procedimento de coleta não ultrapassa alguns minutos e o resultado leva em torno de 14 a 21 dias.

A indicação mais comum em nosso meio é para estudo cromossômico (pesquisa de síndrome de Down e outras síndromes cromossômicas), mas também é possível realizar estudo de paternidade (DNA), pesquisa de doenças genéticas e infecção fetal (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, etc).

Por ser procedimento invasivo, a amniocentese tem um risco de abortamento de 0,4% (1 em cada 250 gestantes).

Cordocentese

É a coleta de pequena quantidade de sangue fetal puro (5 ml) através da introdução de agulha fina no abdomen materno até atingir o cordão umbilical (veia umbilical), guiada por ultrassonografia, a partir de 20 semanas de gestação.

Atualmente, a principal indicação em nosso meio é a pesquisa de anemia fetal em casos de doença Rh (mãe Rh negativo), e menos comumente para estudo cromossômico (pesquisa de síndrome de Down e outras síndromes cromossômicas menos conhecidas), estudo de paternidade (DNA), pesquisa de doenças genéticas e infecção fetal (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, etc).

Por ser procedimento invasivo, a cordocentese tem um risco de abortamento de 1% (1 em cada 100 gestantes).

Cirurgia Fetal

Guiados pela ultrassonografia podemos realizar determinados procedimentos cirúrgicos intrauterino, através da introdução de agulha no órgão que nos interessa para esta cirurgia.

Os procedimentos mais comuns são as drenagens de rins, bexiga, pulmões e cistos, desde que realmente tenhamos certeza de que o feto se beneficiará deste procedimento antes do nascimento. Caso contrário, o mais sensato é aguardar o parto, para depois realizar o procedimento.

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